Ao projetar galpões industriais, muitas vezes o foco recai sobre a estrutura, a distribuição de equipamentos e a logística interna. No entanto, um elemento essencial à eficiência e ao bem-estar é frequentemente negligenciado: a ventilação natural. Essa omissão pode resultar em superaquecimento, acúmulo de gases e desconforto térmico, prejudicando a produtividade e a segurança dos ocupantes.
Investir em soluções de ventilação natural é estratégico não apenas pela economia de energia, mas também pela sustentabilidade e pela conformidade com normas regulamentadoras como a NR17, que exige conforto térmico nos ambientes de trabalho. Em regiões de clima quente, como o Nordeste brasileiro, o controle passivo da temperatura interna é ainda mais crucial.
A ventilação natural baseia-se em princípios físicos simples, que dispensam o uso de energia elétrica. Dois dos principais fenômenos explorados são o efeito Chaminé e o efeito Venturi.
O efeito Chaminé ocorre devido à diferença de densidade entre o ar quente e o ar frio. O ar quente, sendo menos denso, tende a subir, enquanto o ar frio permanece nas camadas inferiores. Em galpões industriais, onde há geração constante de calor, esse efeito natural pode ser aproveitado para promover a exaustão passiva do ar quente.
Quando a cobertura da edificação conta com aberturas no ponto mais alto, como é o caso dos lanternins, o ar quente acumulado pode sair dando lugar a uma corrente de ar que puxa o ar mais frio para dentro. Isso promove a renovação constante do ar, melhora o conforto térmico e reduz a necessidade de climatização artificial.
Soluções arquitetônicas que aplicam o efeito Chaminé:
Na prática, produtos como o Exhaust Compact 555 promovem essa exaustão de forma silenciosa, sem consumo energético e com baixo impacto estrutural.
O efeito Venturi baseia-se na diferença de pressão causada pela passagem do vento sobre a edificação. Quando o vento atravessa uma abertura com velocidade, cria-se uma zona de baixa pressão que “suga” o ar interno. Esse fenômeno é explorado por aberturas laterais estrategicamente posicionadas, gerando fluxo de ar sem necessidade de ventiladores.
Esse mecanismo complementa o efeito Chaminé, principalmente em regiões com ventos constantes. A combinação de aberturas superiores (para saída do ar quente) com aberturas laterais (para entrada de ar fresco) potencializa a circulação e renovação do ar.
Soluções arquitetônicas que utilizam o efeito Venturi:
Com mais de 25 anos de experiência, a Engepoli Sistemas Sustentáveis oferece uma linha completa de produtos que exploram esses dois efeitos físicos para criar ambientes industriais mais saudáveis, eficientes e sustentáveis.
Soluções que se destacam:
Essas soluções não apenas atendem às exigências normativas, como também contribuem para certificações ambientais como LEED, AQUA e EDGE.
Para que a ventilação natural seja eficiente, é fundamental que seja tecnicamente dimensionada. Um dos principais indicadores é o IVN (Índice de Ventilação Natural), que avalia a relação entre a área de abertura para ventilação e a área total do galpão.
Parâmetros recomendados:
A equipe da Engepoli utiliza ferramentas especializadas para realizar o cálculo de ventilação natural e recomendar a combinação ideal de sistemas de acordo com cada projeto.
Ao entender e aplicar corretamente os princípios do efeito Chaminé e do efeito Venturi, projetistas e engenheiros garantem não apenas conforto e segurança, mas também eficiência operacional e valor agregado ao empreendimento.
As soluções da Engepoli se destacam exatamente por integrar eficiência técnica, sustentabilidade e inovação em cada projeto. Se você busca elevar o padrão do seu galpão industrial ou centro logístico, entre em contato conosco ou agende uma visita ao Skylux Building, nosso showroom certificado LEED Platinum, e conheça na prática os sistemas que estão transformando a construção civil no Brasil.
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